sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A Construção de Solaris

Tenho certeza que muitos de vocês se não a grande maioria, vieram para os arredores de Solaris apenas por se sentirem atraídos pelos famosos boatos de que aqui é o melhor lugar do mundo para conquistar força e conhecimento, mas nunca devem ter parado para pensar o porquê deste continente ser tão propício em propor desafios a aventureiros que nunca param de aparecer.
Com orgulho vou contar a vocês tudo que sei, desde como foram postos os primeiros tijolos desta linda cidade até o porquê da magia fluir com maior intensidade nas veias de todos que tocam o solo de FoxWorld.

Um Começo Complicado

Claro que não sou tão velho ao ponto de estar presente desde a fundação de Solaris, mas esta parte da história foi sendo passada pela minha família de gerações em gerações, e não vou ser eu que vou quebrar este laço.
Diziam meus antepassados que Solaris havia sido a primeira cidade construída por humanos e seu nome foi dado em memória de Ragnir Solaris, que com seu incrível carisma, conseguiu não só evitar o massacre de nosso povoado pelos dwarfs quando chegamos em FoxWorld, como também a ajuda dos mesmos na construção de nossa cidade.
Nosso povo era nômade, ou seja, mudava de lar constantemente, mas não por falta de conhecimento da agricultura ou coisa do tipo, e sim porque tínhamos em mente, que quanto mais lugares víssemos e mais contato com outras raças e povoados tivéssemos, mais conhecimento teríamos e por conseqüência nos tornaríamos a classe superior em todo mundo.
Ao chegar em FoxWorld, nosso primeiro encontro foi com Balthus Bronzebeard, um dwarf geomancer que dizia ter o poder de enxergar a aura de todos os seres vivos. Ao deparar com aquelas criaturas nunca vistas antes por aqui, Balthus foi às pressas falar com Galenrod, rei de Teran, que via maldade e ambição exagerada daquele povoado que havia se fixado muito próximo das suas montanhas. Como o rei confiava muito em seu conselheiro, de cara enviou uma grande tropa em direção ao novo lar temporário dos humanos com a intenção de mantê-los aprisionados até que se provasse o contrário sobre suas intenções nesta terra.
Ao deparar com o grande poder bélico dos dwarfs, os humanos nem tentaram se defender, movidos ordem de seu líder, se mantiveram passivos na esperança de conquistar a confiança dos dwarfs que não tinham nem exposto o porquê de tanta agressividade.
Morando em celas e executando trabalhos forçado, os humanos viveram por longos anos a mercê dos dwarfs até que um dia um acontecimento mudaria por completo toda a história de FoxWorld.

Ukar, A Ambição Impulsiva de um Orc

Os humanos atuavam nas mais variadas funções, desde escavar cavernas até alegrar a vida do alto clero, e esta era a função de Ragnir, um garoto ousado e esperto que tinha sido obrigado a acordar mais cedo que o Rei para alegrar suas manhas com piadas não importando se era humilhado ou não, sim... um bobo da corte.
O tempo começou a fechar e guardas que se mantinham em constante vigilância nos topos das montanhas avistavam uma grande ameaça. Um grande exército orc se aproximava, mas não eram orcs comuns pois eram liderados por Ukar, um orc shaman que tinha um convince creature muito poderoso, podendo domesticar monstros como wyverns que eram utilizados pelo seu exército para se locomoverem.
Ukar tinha extremo interesse nas preciosidades dos dwarfs, pois todos em FoxWorld sabem que dwarfs tem extrema fortuna por causa de suas minerações, sem contar suas armas incrivelmente perfeitas que seriam um estímulo para matar, e orcs fazem isto por prazer.
Uma boa notícia era saber que para atacar a poderosa cidade de Teran, estes teriam que abandonar suas feras voadoras, pois para ter acesso à cidade, eles precisariam entrar na montanha.
Uma batalha corpo a corpo era iniciada, e número não assustava nenhuma das partes já que eram tantos soldados pra cada lado que ninguém tinha a mínima idéia de quem estaria em vantagem.

Ragnir Solaris, um Verdadeiro Herói

Ragnir notou que se os inimigos chegassem à ponte, os orcs ficariam afunilados, e com os dwarfs dentro da cidade, teriam vantagens com suas catapultas, ataques em distância e espaço maior para os soldados, mesmo que não especialistas neste tipo de combate, na ponte seriam três dwarfs pra cada orc.
Então aproveitando de sua vantagem de ficar sempre próximo ao rei, Ragnir foi lá, com as pernas tremendo, um passo atrás do outro, bem devagar, em direção ao poderoso rei Galenrod, que estava vidrado em seus portões, na esperança de que nenhum orc ousasse chegar nem nas escadas. Ragnir falou bem baixo ao pé do ouvido do rei:

-Te.. te.. tenho uma idéia...

Galenrod nem olha para o considerado verme, e Ragnir vai de novo, insistindo na chance, que poderia ser a única para libertar seu povo:

-Tenho uma idéia majestade.

O rei olha pra ele bem devagar e só com o olhar da a entender sua fúria e que não tinha tempo pra um humano. Então Ragnir pela primeira vez, desde quando pois os pés em Teran, se pronuncia como um homem:

-Se não me ouvir, mesmo ganhando, derramará muito sangue em vão, pois vocês são uns anões barbudos que só pensam em bater, melhor... batem primeiro e depois pensam!

O conselheiro Balthus começou a rir com extremo sarcasmo inclinando a cabeça pra trás, então Galenrod, vira mais uma vez a cabeça bem devagar, quase sem expressar sentimento ele fixa o olhar em Ragnir, por um instante tudo ficou em silêncio, então o rei pede a um de seus guardas reais que lhe traga seu red eye axe e fala:

-Terá apenas uma chance de me convencer, caso contrário usarei sua cabeça de enfeite na entrada de meu império para garantir que nunca mais humanos apareçam por aqui.

Ragnir sem conseguir esconder seu medo e com o olhar vidrado na lâmina reluzente do machado real, expõe sua idéia e mostra como ele conseguiria poupar seu exército sem chance alguma de derrota.
Balthus com sua influência, fala ao rei que isto é loucura ao ponto que deixaria os orcs muito perto de suas casas e ainda comprometeria a estrutura interna de sua cidade.
Pela primeira vez Galenrod respeitou um humano por sentir a convicção em seu rosto, e ignorou o seu velho amigo. Como deveria e com cautela, ordenou para primeiramente fortalecer a defesa interior e aos poucos recuar com seus soldados.
O que parecia loucura começou a dar resultados, ao ponto que os orcs tinham dificuldade de entrar com suas catapultas na cidade e o mais prejudicado do lado dos dwarfs foi sua ponte que recebia com ferocidade o ataque de seus próprios criadores de todos os lados.
Em pouco tempo os orcs começaram a recuar, as feras em posse dos orcs começaram a atacar seus domadores e quando já era raro ver orcs de pé dentro da cidade, um soldado muito perto dos portões de Teran berra para que todos possam escutar:

- Ukar foi morto!

Embalados pela euforia, Teran está em festa, mas o mais importante, um humano está solto comemorando junto, este é o verdadeiro herói aos olhos de Galenrod, viva a Ragnir Solaris!
Se fosse pelo rei e por seu conselheiro, após a festa tudo voltaria ao normal e todos voltariam a trabalhar, mas influenciado por sua filha de nome Marithia que via em Ragnir um bom partido, pediu a seu pai que recompensasse aquele jovem por sua inteligência e bravura. Galenrod que nunca negava nada a sua filha, ofereceu a Ragnir o cargo de general do exército dos dwarfs e toda comida que poderia comer (maior prêmio para um dwarf), o humano esperto expôs que por causa dele, os orcs nunca mais invadiriam esta cidade pois a humilhação foi gigante, sem contar as vidas de vários soldados que foram poupadas e a fama que ele concedeu a Teran. Galenrod que era muito fácil de ser enrolado, cedeu a lábia do malandro e perguntou o que mais ele queria, e aí que os olhos de Ragnir brilharam, era a chance de se tornar um homem de verdade diante de seu povo, então lá foi ele:

- Eu poderia ter ficado quieto e apreciar a morte de anões como minha única diversão em todo esse tempo, porém eu provei que eu e meu povo, nos importamos com as pessoas. Não temos um império como o seu, mas temos muito a ensinar a seu povo! Porém isso só aconteceria se vossa majestade nos deixasse viver como humanos e não como escravos.

Galenrod viu que todos ao seu redor esperavam um ato digno de um rei, e ao continuar olhando para os lados buscando pelo nada, viu sua filha que na hora, nem piscava ao admirar Ragnir, foi aí que o rei entendeu o poder daquele jovem que além de ter ajudado na vitória, roubou o coração de sua filha.
O rei propôs ao humano, que libertaria a todos e ainda ajudaria na construção de suas casas, porém o jovem teria que se casar com sua filha e aceitar a proposta de se tornar general de seu exército.
Ragnir engole a saliva, e vira a cabeça bem devagar para Marithia, uma anã gordinha com cabelos trançados que olhava pra ele de um jeito que até dava medo, mas logo depois ele olha em direção a entrada da prisão de Teran, poe em mente que nada pode ter sido em vão e vira para o rei, e aquele gesto de sim com a cabeça uma única vez, marcava o início de um novo começo!

7 comentários:

Unknown disse...

cara vc podia lançar um livro muito boa a história!!!

Unknown disse...

Muito bom!!!

Lucas de Souza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucas de Souza disse...

Ajudaria na historia se o server estivesse Online!

Assim, mais um vez YANG vai nos enrolando com sua labia, deixando a Fila Maior, os VIPs atrasarem e o server OFF!

Unknown disse...

Muito Rox, qro ver o resto =D

Yuri Ricardo disse...

uAHSuHSuAHSuHS

gogo trilogia como o senhores dos aneis

Unknown disse...

AFF PORRA TA OFF LINE